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Foto da Internet |
3 meses de entraves, de longas conversas, de muita firula, e a única certeza que se tinha: Ou Castelo sai, ou a Maternidade fecha.
Parecia meio contraditório já que foi Castelo que levantou a Maternidade, que deu vida nova aquela unidade, que construiu centro cirúrgico e até laboratório de análises clínicas.
Nada do que Castelo tinha feito até ali tinha o menor valor. E todo o seu trabalho frente a APAMI tinha que chegar ao fim, sob pena de não assinar o convênio, mesmo que para isso a Maternidade tivesse que ser fechada.
Não deu outra. Castelo resistiu até onde foi possível, usou todos os argumentos que tinha, mostrou todo o seu trabalho, empenho e dedicação, apresentou todo o avanço conseguido até ali.
Nada adiantava.
Ou entrega, ou não tem convênio.
Sem convênio, sem maternidade.
Sem maternidade, sofrimento pras gestantes.
Castelo não tinha outra saída, senão entregar.
Entregou.
Saiu num dia, o convênio foi assinado no dia seguinte.
O que parecia ser a solução, era apenas o começo dos problemas pelos quais a APAMI iria passar.
Demissões.
Convênio paralisado.
Produtividade incompleta.
Repasse comprometido.
Salários atrasados.
Médicos em greve.
Gestantes sofrendo.
CPI da Maternidade.
Mais demissões.
Polêmica nas redes.
Você pensa que acabou?
Eis que estamos apenas no 1º ano.
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